uma cumbuca de boa vida

Carol Del Lama
20 de fev.
2 min de leitura

Atualizado: 14 de mar.

Por Cadu Zahran

À primeira vista, a entrada do Cumbuca é discreta.

Mas, com apenas alguns passos porta adentro, já fica claro que não estamos em um restaurante qualquer. É um refúgio, construído em meio à natureza exuberante de Florianópolis.

Naquele sábado ensolarado de verão, depois de uma manhã de praia com a família e bons amigos, nada poderia ser mais agradável do que se deixar levar pelo tempo, pelo ambiente e pelo cardápio do chef Rodrigo.

A atmosfera é refinada, mas acolhedora. Ou seria acolhedora, mas refinada? Você decide.

No deck, uma suave melodia de jazz, executada por uma talentosa dupla de violinista e contrabaixista, deixa evidente que a intenção da casa é fazer você relaxar e viver o momento.

Duas refrescantes caipirinhas de caju depois, eu e minha amada nos olhamos por um longo instante, como se disséssemos, sem palavras: que privilégio estar aqui.

O cardápio é criativo, sem invencionices. Boas ideias, boa execução, linda apresentação. Uma celebração de sabores — e da vida.

Naquela tarde de sábado, me derreti com a Barriga de Porco ao Demi-Glace. Na primeira garfada, só conseguia pensar em uma sequência de palavrões para descrever a felicidade que sentia na boca e no coração.

E o que dizer do cookie de chocolate 70%, que encerrou nossa tarde? Esse eu deixo para você encontrar as palavras certas para explicar.

O serviço é outro ponto alto: atencioso, eficiente e descomplicado, feito por uma turma de rostos conhecidos dos centros de yoga e picos de surfe.

E, se o movimento estiver tranquilo, é bem provável que o próprio chef Rodrigo apareça para alguns minutinhos de conversa e risadas. Você sabe, essas coisas que fazem a vida ser a vida.