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o guardião invisível
A Lagoinha tinha suas regras. E quem não entendia o clima do lugar, descobria isso logo. Waldir escrevia, em pranchas de surf quebradas, que serviam como placas: proibido fumar maconha. “Eu dizia: quer fumar, vai lá no mato. Mas aqui, não. Aqui é lugar de Família.” Quem desrespeitava, às vezes, era surpreendido com um puxão de barraca. Com gente dentro mesmo. “Não era pra machucar. Era pra mostrar que ali tinha regras.”
E assim nasceu o monstro.
25 de jun.3 min de leitura
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