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um mergulho pra dentro

  • Foto do escritor: Carol Del Lama
    Carol Del Lama
  • 3 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de mai.

Por Mari Sommer


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A ilha parece que nos convida a olhar pra dentro”, me disse uma amiga recém chegada, esses dias. Fiquei pensando se senti isso quando cheguei por aqui (há 20 anos), mas a verdade é que o autoconhecimento já era parte da minha vida naquela época… Fiquei observando, reflexiva, aquele comentário reverberar em outras amigas ali presentes…Será o estilo de vida saudável? Será o contato abundante com a natureza? Será o apelo por escolhas conscientes que se faz presente de diversas formas? Será a magia que parece estar no ar que respiramos por aqui?

A verdade é que todos nós temos esse anseio de ir além da superficialidade e trazer um sentido mais profundo para nossa existência. Alguns têm mais consciência disso, outros ainda estão demasiadamente distraídos. E quando o ambiente nos proporciona recursos que nos incentivam a essa jornada, aí é uma questão de escolha… ou de aceitar o tal convite.

Mas embora todos tenhamos esse anseio, afinal, porque muitos de nós seguem resistindo, anestesiados e voltados para fora? 

Bem, fazer a escolha de mergulhar para dentro, requer disposição e coragem para sairmos da  zona confortável daquilo que acreditamos ser. Olhar pra dentro, não é -só- sobre silenciar e meditar, embora esses sejam poderosos recursos dessa jornada. É  muito mais sobre encarar de frente nosso barulho interno, nossas contradições e incoerências, nossas fragilidades e falhas.

A essa escolha eu chamo de uma "revolução silenciosa", já que ir contra a corrente  das distrações e prazeres imediatos, se dispondo a aprofundar em intimidade honesta consigo mesmo, é sem dúvida revolucionário. E é silenciosa porque começa por cada um de nós, dentro.

Se queremos um mundo melhor, eu ouso dizer que não há outro caminho senão esse que nos leva ao nosso mundo interno. Porque somente conscientes de tudo que nos compõe é que poderemos ser Inteiros em nossas relações, e somente pessoas inteiras e conscientes podem verdadeiramente efetuar mudanças significativas e positivas fora de si. 

Se você também sente que a Ilha já te cutucou para esse mergulho, e deseja ser parte dessa revolução, você é muito bem vindo. Será um prazer mergulharmos juntos! 


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Mariana Sommer é  psicóloga clínica, facilitadora, supervisora, Helper e professora do Pathwork.

Fundadora do Espaço Tera - Desenvolvimento do Ser, onde atua acompanhando pessoas dispostas a esse mergulho profundo. Se quiser conhecer mais do seu trabalho, siga-a no Instagram: @marisommer

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