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SANTA MÔNICA: do mangue ao modernismo

  • larissashanti
  • 21 de set.
  • 2 min de leitura

Onde as capivaras passeiam e os jacarés vão ao shopping.


Para quem atravessa esse bairro no início da noite, com certeza já se deparou com uma fila indiana de capivaras, organizadas em ordem decrescente, atravessando a rua perto do Shopping Villa Romana. Mas mal sabem as almas novas daqui de Floripa que esse lugar já teve aparições muito mais inusitadas, como filas de jacarés adentrando o térreo do shopping em sua abertura, ou a nossa querida Isa Pacheco e o Pedro Barros que já deram altos shows de skate pra galera ali na pista na frente do Curiódromo da Ilha (para os curiosos, contamos depois o que é isso). Realmente não é de se imaginar que o bairro modernista de Florianópolis, ladeado pela Avenida Madre Benvenuta, com suas cafeterias, pizzarias, lojas e praças, já tenha sido, um dia, um grande mangue e uma grande chácara das irmãs da Divina Providência.


Foto: Cadu Zahran
Foto: Cadu Zahran

Isso mesmo que você leu, não é à toa que caminhar na Madre seja uma delícia, essa pista lisinha é obra de muita construção nas últimas duas/três décadas da história de Floripa. Antes disso, ixtepô, o mangue, em dias de chuva, dominava a região, dando alagamentos que preenchiam as casas do São Jorge até a Carvoeira. Mas a galera ali é feita de ferro e na garra transformaram aquele meião da ilha em um dos centros mais visados de Floripa.


Hoje, o Santa Mônica se tornou local que une estudantes da UFSC à UDESC, trabalhadores do centro, surfistas do sul e velejadores do norte que se encontram para apreciar uma boa música nos barzinhos das esquinas da Madre, comer uma pizza de “high-quality”, dar uma pedalada gostosa pela ciclovia e pegar um bom cineminha no final do dia para sair de lá com a sensação de quem teve um dia infinito.


Agora, apesar de a modernização da região ser recente, Santa Mônica é velha. Em uma junção de açorianos (Açores) e madeirenses (ilha da Madeira) o bairro trouxe consigo essa arte de mares distantes, sendo embebida por religiões de outras terras e ganhando consigo o seu nome de santa. Com o tempo, Santa Mônica envolveu mais culturas, envolveu mais artes, envolveu mais histórias. Hoje, é lar para muitas criações, tanto de artistas renomados, como Luciano Martins, quanto de amadores ou simples amantes da arte que querem apreciar o que a ilha tem a oferecer.


Então fica aqui 8 dicas para você apreciar a beleza da história, garra e vivacidade desse local.



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