o caminho do meio

Ensinamentos do taurino Sidharta, o Buda!

Durante seis anos, Siddharta e seus seguidores viveram em silêncio e nunca saíram da floresta.

Para beber, tinham a chuva; como comida, comiam um grão de arroz ou um caldo de musgo, ou as fezes de um pássaro que passasse. Estavam tentando dominar o sofrimento tornando suas mentes tão fortes que se esquecessem dos seus corpos.

Então, um dia, Siddharta escutou um velho músico, num barco que passava, falando para o seu aluno:

“Se apertares esta corda demais, ela arrebenta; e se a deixares solta demais, ela não toca.”

De repente, Siddharta percebeu que essas palavras simples continham uma grande verdade — e que, durante todos esses anos, ele havia seguido o caminho errado.

Se apertares esta corda demais, ela arrebenta; e se a deixares solta demais, ela não toca.

Uma aldeã ofereceu a Siddharta sua taça de arroz.

E, pela primeira vez em anos, ele provou uma alimentação apropriada.

Mas, quando os ascetas viram seu mestre banhar-se e comer como uma pessoa comum, sentiram-se traídos, como se Siddharta tivesse desistido da grande procura pela iluminação.

Siddharta os chamou:

— Venham… e comam comigo.

Os ascetas responderam:

— Traíste os teus votos, Siddharta; desististe da procura. Não podemos continuar a te seguir; não podemos continuar a aprender contigo.

E, enquanto se retiravam, Siddharta disse:

— Aprender é mudar.

— O caminho para a iluminação está no Caminho do Meio.

— É a linha entre todos os extremos opostos.

O Caminho do Meio foi a grande verdade que Siddharta descobriu — o caminho que ensinaria ao mundo.

(Texto retirado do filme “O Pequeno Buda”)

Então, chegamos ao signo de Touro, signo que fixa o outono.

Como leram antes, Siddharta Gautama, o Buda, nasceu sob o signo de Touro: cercado de luxo, beleza, conforto e prazeres. Mas, aos 30 anos, abandonou tudo para descobrir a verdade sobre o sofrimento.

Em maio, temos o grande festival budista Wesak, que celebra o nascimento, iluminação e morte/ascensão de Buda.

Bem, parece-nos tudo muito bom, porém existe um aspecto intenso nos taurinos — seja na determinação de Buda e do iluminado filósofo indiano Jiddu Krishnamurti, seja na teimosia e nos apegos, como nos taurinos Hitler e Mussolini.

Touro é o arquiteto do zodíaco e arquiteta ideias, como fez Freud e os filósofos Emanuel Kant e Karl Marx.

Touro nos evoca a necessidade de criar recursos para a existência; sua fortaleza é a estabilidade, a fidelidade e o seu ritmo diário. Porém, quando termina com algo ou alguém, é para sempre.

Touro ama o conforto e é extremamente sensual; adora comer, e seu paladar geralmente é altamente desenvolvido (dizem que muitos provadores de vinho, cerveja e chá são nativos de Touro).

Não gostam de debates e sofrem com desentendimentos entre amigos. Quando atacados, se defendem vigorosamente e com muitas palavras. Embora fiquem bravos lentamente, sua fúria é terrivelmente destrutiva quando despertada — furiosa como a de um touro.

Por fim, quando desenvolvido, é intuitivo, sendo um bom executor/executivo. É confiável e não se desvia facilmente da questão principal. Não comunicam assuntos confidenciais e são extremamente leais.

Contam os antigos que a missão dada por Deus a Touro foi:

“Eu lhe dou o poder de construir, de transformar a semente em substância. Sua tarefa é grandiosa e exige paciência. Você terá que terminar o que começou, caso contrário, a semente será como palavras ao vento. Faça o que você plantou dar frutos. Você não se questionará nem mudará de ideia sobre o seu trabalho, nem pedirá apoio para concluí-lo. Para realizar tudo isso, eu lhe dou o dom da força, que precisa ser usada com habilidade.”

Assim como Áries é a semente, Touro é aquele que a faz brotar e firmar-se no solo até dar flores e frutos.

E assim é esse período para o planeta e para a humanidade: encontrar estabilidade e fazer crescer nossos projetos.

Por fim, Touro é persistente: ele se apressa lentamente.

Bom momento dhármico!

Benter Zion