centro: onde a ilha pulsa mais forte
- larissashanti
- 25 de jun.
- 2 min de leitura
e o tempo encontra brechas para respirar

Há lugares que não dormem, apenas respiram mais fundo à noite. O Centro de Florianópolis é assim. Acorda com o sino da catedral, vive no compasso dos passos apressados e entardece com cheiro de pastel, café coado e conversa solta nas praças. Enfim, quando o sol esfria e a luz torna-se suave, o Centro vibra com a nova vida que ali surge. Ele não para, apenas muda de roupa, muda de jeito, muda de tempo e se abre para uma nova página de oportunidades; preenchendo-se pelo aroma de: vida noturna.
Isso não significa que o Centro não é feito de experiências para se viver ao sol. Entre a tradição dos mercados e a modernidade das startups, os manezinhos e os novos moradores, a correria e a calmaria, o centro sempre têm algo novo para se fazer: um novo pôr-do-sol para admirar na Hercílio Luz, uma nova peça para assistir no Teatro Álvaro de Carvalho, ou um novo quadro para observar no Museu do SESC, novas histórias para ouvir dos feirantes da Alfândega, ou novos encontros para se ter sobre a influência de um bom café na Victor Meirelles. O Centro é vivo, é cheio, é completo, é vivência, é história.
A própria Beira-Mar Norte é feita disso: de vivacidade, de convite que te chama para caminhar no calçadão e pintar a orla em calmaria. E se os passos te levarem de volta para a ponte, você pode seguir o som das risadas de crianças e famílias, de casais e de amigos, até o Parque da Luz. Lá, seja domingo ou semana, sempre vai ter algo para você aproveitar. Então, por que não se juntar a um aulão de yoga, ou ouvir uma música ao vivo? Por que não sair do celular e viver o bom e velho encontro face a face?

Mas se o que você busca é um pouco de introspecção, você pode entrar em uma barraquinha de jornal no centro, sujar suas mãos em tinta, sentar-se sob uma figueira na Praça XV e aproveitar o silêncio da sua própria companhia.
Exatamente por isso que o Jornal OFFLINE se sente em casa no centro: pois por trás da pressa, há encontros, por trás dos prazos, há histórias. Porque, mesmo sendo centro de uma capital, o bairro ainda encontra brechas para ser simples. Para ser humano.























